Meditações - Marco Aurélio
Último dos cinco imperadores da Pax Romana, Marco Aurélio ainda é uma figura viva em nossa cultura: o genuíno imperador-filósofo preconizado por Platão que não se limitou a governar com sobriedade e justiça, mas assumiu o papel de filósofo para meditar e refletir continuamente com uma serenidade conquistada (e reconquistada) sobre a condição do homem.
Em suas Meditações, escritas entre 170 e 180 d.C., Marco Aurélio tece uma série de anotações, aforismos e reflexões sobre as situações cotidianas; trava um diálogo interior em busca de verdades fundamentais por meio da razão sem deixar de lado a sensibilidade.
Trata-se do exercício do exame diário de consciência adotado pelos estóicos, exercício que, a cada noite, dava ocasião para refletir sobre os erros cometidos ao longo do dia e progredir pelo reconhecimento e superação das próprias falhas.