Balística Aplicada Aos Locais De Crime 3ª Edição
Esta terceira edição teve seu conteúdo completamente revisto e ampliado, trazendo inúmeras novidades, como:
• dois capítulos novos, um sobre ferimentos de tiros de projéteis de alta velocidade e o outro sobre perícia em locais de emprego de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo;
• capítulo sobre incapacitação balística inteiramente revisada, atualizando conceitos e substituindo alguns aspectos ultrapassados, com uma nova abordagem sobre a incapacitação, analisada sob os aspectos mental e fisiológico;
• inserção de conteúdos em vídeos, disponíveis por meio da leitura de QRCodes, trazendo ao leitor uma experiência nova e ampliada em relação aos temas abordados no livro.
Fica a observação de que algumas fotografias do acervo do autor e de seus colaboradores, obtidas em locais de crimes, em armas e exames balísticos, talvez possam impressionar o leitor.
Porém, tais imagens são necessárias para melhor compreensão dos temas abordados.
Por fim, escrita de maneira envolvente e lúcida, a obra transmite vasto conhecimento e experiência, orientando seus leitores para caminhar seguramente pela senda da Balística Forense.
Série Tratado de Perícias Criminalísticas – organizador: Domingos Tocchetto
Capítulo 1 – Ferimentos produzidos por Projéteis de Arma de Fogo (PAF)
1. Introdução
2. Aspectos gerais dos ferimentos de tiros
3. Lesões produzidas por projéteis expelidos por armas de fogo com cano de alma raiada
3.1. Ferimentos de entrada
3.1.1. Elementos dos tiros
3.1.2. Efeitos primários dos tiros
3.1.3. Efeitos secundários do tiro
3.1.3.1. Zona de chamuscamento
3.1.3.2. Zona de esfumaçamento
3.1.3.3. Zona de tatuagem
3.1.4. Característica dos ferimentos de entrada de tiro
3.1.5. Determinação do calibre pela análise do ferimento de entrada
3.2. Ferimentos de saída
3.2.1. Sinal de Romanesi
3.3. Ferimento resultante do impacto tangencial de PAF (tiro de raspão)
3.4. Ferimento de entrada de projétil sem estabilidade e ferimento de reentrada de tiro
4. Determinação da distância do tiro
4.1. Tiros encostados
4.1.1. Orifício de Boca de Mina de Hoffman
4.1.2. Sinal de Werkgaertner
4.1.3. Sinal de Benassi
4.2. Tiros à curta distância
4.3. Tiros à distância
4.4. Os falsos tiros encostados e à curta distância
4.4.1. Falso Sinal de Werkgaertner produzido por anteparo entre o projétil e o corpo
4.4.2. Falsa zona de tatuagem
4.4.3. Falsa zona de esfumaçamento
5. Ferimentos produzidos por armas com cano de alma lisa (projéteis múltiplos)
Capítulo 2 – Incapacitação balística
1. Introdução
2. Mecanismo da lesão produzida por projétil propelido por arma de fogo (PAF)
2.1. O estudo da cavidade temporária
2.2. O estudo da cavidade permanente
3. Incapacitação Balística
3.1. A física dos impactos de projéteis
3.1.1. Energia cinética
3.1.2. Momento linear ou quantidade de movimento
3.1.3. Impulso
3.2. Comportamento do alvo atingido por PAF
3.3. Definição de incapacitação balística
3.4. Mecanismos de incapacitação
3.4.1. Incapacitação mental
3.4.2. Incapacitação fisiológica
3.5 Entendendo melhor a incapacitação fisiológica
3.5.1. Incapacitação por lesão no tronco encefálico (incapacitação imediata)
3.5.2. Incapacitação por grande perda de sangue – hipovolemia (incapacitação tardia)
3.6. O triângulo da incapacitação balística
4. Considerações sobre o “poder de parada”
4.1. Considerações sobre projéteis expansivos
5. Teorias de incapacitação balística
5.1. Os estudos de Thompson e La Garde
5.2. O Fator de nocaute de Taylor e a fórmula de “poder de parada” de Thorniley
5.3. A Fórmula de Hatcher ou Poder de Parada Relativo
5.4. Os estudos de Marshall e Sanow
5.5. Teoria de incapacitação adotada pelo FBI
5.5.1. Sobre os ferimentos
5.5.2. Sobre a escolha entre os calibres 9 mm Luger e .45 ACP
5.5.3. Conclusões gerais do estudo
Capítulo 3 – Ferimentos produzidos por projéteis de alta velocidade
1. Tipos diferentes de calibres de alta energia
2. Muito além da energia
3. A importância do formato do projétil na dinâmica de formação da lesão
3.1. A resistência do ar e o Coeficiente Balístico (CB)
4. Dinâmica de produção de ferimentos de calibres de alta velocidade
5. Características das lesões produzidas por projéteis de alta velocidade
5.1. Grande laceração tecidual
5.2. Orifício de entrada geralmente pequeno e orifício de saída de grandes proporções
5.3. Ausência de ferimento de saída para os calibres menores e mais leves
5.4. Ferimentos de entrada de grandes proporções
5.5. Grande fragmentação óssea, podendo ocasionar amputação traumática
Capítulo 4 – Acidentes com armas de fogo
1. Introdução
2. Conceitos
2.1. Disparo e tiro
2.2. Tiro acidental
2.2.1. Tiro acidental resultante de queda da arma
2.2.2. Tiro acidental decorrente do fechamento da câmara da arma
2.2.3. Tiro acidental em espingardas com ação de bomba (pump action)
2.2.4. Tiro acidental envolvendo munições avulsas
2.3. Tiro involuntário
2.4. Incidente de tiro
2.4.1. Pane seca
2.4.2. Dupla alimentação
2.4.3. Pane do tipo “chaminé”
2.5. Acidente de tiro
3. Mecanismos de segurança das armas de fogo
3.1. Mecanismos de segurança em revólveres
3.1.1. Calço de interposição
3.2. Barra de transferência
3.3. Registro de segurança
3.4. Trava do percussor
3.5. Trava de empunhadura
3.6. Trava de gatilho
Capítulo 5 – Características de impactos de projéteis
1. Introdução
2. Balística externa: lançamento oblíquo e a composição dos movimentos do projétil
2.1. Lançamento oblíquo
2.2. Composição dos movimentos do projétil expelido por cano de alma raiada
2.2.1. Translação vertical
2.2.2. Translação horizontal
2.2.3. Rotação
2.2.4. Nutação
2.2.5. Precessão
3. Impactos contra superfícies diversas
3.1. Impactos perpendiculares ao plano do suporte
3.1.1. Impacto contra superfícies rígidas
3.1.2. Impacto contra superfícies maleáveis
3.2. Impactos oblíquos contra superfícies diversas
4. Ângulo crítico e ricochete de tiro
5. Determinação de trajetória
5.1. Determinação da trajetória do projétil com dois pontos de impacto
5.2. Determinação da trajetória do projétil com um ponto de impacto
Capítulo 6 – Tiros em vidros
1. Introdução
2. Tipos de vidros e respectivas fraturas
2.1. Tipos de vidros
2.1.1. Vidro recozido
2.1.2. Vidro temperado
2.1.3. Vidro laminado
2.2. Fraturas em vidros
2.2.1. Fraturas radiais
2.2.2. Fraturas concêntricas
2.2.3. Cone de fratura
3. Tiros em vidros
3.1. Determinação da sequência de tiros
3.1.1. Vidros recozidos
3.1.2. Vidros laminados
3.1.3. Vidros temperados
3.2. Determinação do sentido do tiro
3.2.1. Exames nas superfícies transversais
3.3. Vidros blindados
3.4. Vidros com película insulfilme
3.5. Deflexão de trajetória de tiros em vidros
Capítulo 7 – Sistemas de nomenclatura de calibres de cartuchos de armas de fogo
1. Introdução
2. História do cartucho de armas de fogo
2.1. Componentes dos cartuchos das armas de fogo
2.2. Calibres de arma de fogo
3. Nomenclatura de calibres de cartuchos de armas de fogo
3.1. Sistema métrico
3.2. Sistema inglês
3.3. Sistema de nomenclatura para cartuchos de armas de fogo com cano de alma lisa
4. Erros mais comuns em relação à nomenclatura de calibres
5. Equivalência de calibres
6. Calibres civis X calibres militares
7. Curiosidades de calibres de armas de fogo
Capítulo 8 – Identificação indireta de arma de fogo aplicada aos locais de crime
Com a colaboração de Celso Nenevê
1. Introdução
2. Introdução ao confronto balístico
2.1. Identificação e identidade
2.2. Exames comparativos: confronto microcomparativo
2.2.1. Deformações
2.2.1.1. Deformações normais ou repetitivas
2.2.1.2. Deformações periódicas
2.2.1.3. Deformações acidentais
2.2.1.4. Deformações propositais
2.3. Exame de confronto balístico
3. Exame microcomparativo de projéteis
3.1. Coleta de padrões
3.2. Meio de coleta
3.3. Número de padrões
3.4. Características microscópicas
3.4.1. Estrias
3.4.2. Número de estrias
3.4.3. Direção das estrias
3.4.4. Profundidade das estrias
3.4.5. Posição, situação ou localização das estrias
3.4.6. Extensão das estrias
3.4.7. Aspectos das estrias
4. Exame microcomparativo de estojos
4.1. Cartuchos de fogo circular
4.2. Cartuchos de fogo central
5. Exames em estojos e projéteis em locais de crime
5.1. A análise de projéteis em locais de crime
5.1.1. Indicação de provável fabricante pelo calibre e número de raias do projétil
5.1.2. Diferenciar arma importada de arma de fabricação nacional pelo tipo de raiamento
5.1.3. Identificar projéteis propelidos pelo cano de pistolas Glock de 5ª Geração (Gen 5)
5.1.4. Emprego de armas de fabricação artesanal
5.2. Análise de estojos em locais de crime
5.2.1. Marca de percussão característica das pistolas Glock até a 4a geração (Gen 4) e similares
5.2.2. Pistolas Glock de 5ª Geração (Gen 5)
5.2.3. Marca de percussão característica de submetralhadoras de percussor fixo
Capítulo 9 – Perícia em locais de emprego de instrumentos de menor potencial ofensivo
1. Introdução
2. Uso da Força
2.1. Conceitos de Força e Uso da Força
2.2. Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da Lei (CCEAL)
2.3. Princípios Básicos do Uso da Força e Armas de Fogo (PBUFAF)
2.4. Lei nº 13.060/2014
2.5. Níveis do uso da força
2.5.1. Situação de normalidade – Presença policial
2.5.2. Tendência à cooperação – Verbalização
2.5.3. Resistência passiva – Controle de contato
2.5.4. Resistência ativa – Controle físico
2.5.5. Agressão não letal – Táticas defensivas não letais
2.5.6. Agressão letal – Força letal
3. Instrumentos de menor potencial ofensivo
4. Instrumentos incapacitantes – AINM (Armas de Incapacitação NeuroMuscular)
4.1. Mitos sobre o uso dos instrumentos incapacitantes – AINM (Armas de Incapacitação NeuroMuscular)
5. Instrumentos debilitantes/atordoantes
5.1. Agentes químicos
5.1.1. Cloroacetofenona (Agente CN)
5.1.2. Dibenzoxazepina (Agente CR)
5.1.3. Ortoclorobenzalmalononitrilo (Agente CS)
5.1.4. Oleoresin Capsicum (Agente OC)
5.2. Dispersão dos agentes químicos
5.2.1. Espargidores
5.2.2. Granadas
5.2.3. Munições químicas
5.3. Munições de impacto controlado
6. Perícia em locais de emprego de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPOs)
6.1. Procedimentos gerais
6.2. Vestígios de emprego de Armas de Incapacitação NeuroMuscular (AINM)
6.3. Vestígios de emprego de agentes químicos
6.4. Vestígios de emprego de munições de impacto controlado
Capítulo 10 – Cadeia de Custódia
1. Introdução
2. Cadeia de Custódia
2.1. Definição de cadeia de custódia
2.2. Etapas da cadeia de custódia
2.3. A legislação e a cadeia de custódia
2.3.1. Artigo 6º/CPP
2.3.2. Artigo 157/CPP
2.3.3. Artigo 158/CPP
2.3.4. Artigo 159/CPP
2.3.5. Artigo 169/CPP
2.3.6. Artigo 170/CPP
3. Local de crime: o início da cadeia de custódia
3.1. Isolamento e preservação de local de crime
3.1.1. Isolamento ideal
3.1.2. Isolamento real
3.2. Por que isolar o local de crime?
3.2.1. Garantir a segurança física do perito
3.2.2. Controlar o acesso às informações obtidas no trabalho pericial
3.2.3. Preservar a integridade à imagem da(s) vítima(s)
3.2.4. Permitir o bom andamento dos trabalhos periciais
4. Coleta de vestígios relacionados a armas de fogo e munições em locais de crime
4.1. Reconhecimento e fixação
4.2. Coleta
4.3. Acondicionamento
4.4. Transporte e recebimento
Referências Bibliográficas
Organizador e Autores